Braide manda mensagem indireta sobre decreto estadual que faculta uso da máscara em São Luís

Em meio aos debates provocados pelo decreto do governo do Estado, que faculta o uso da máscara de proteção contra Covid-19 em cidades maranhenses com mais de 70% dos vacinados, caso da capital maranhense, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, ainda não se manifestou, diretamente, a respeito. Até o momento, preferiu silenciar sobre opiniões.

Mas no domingo (14), dois dias após a edição do decreto, Braide foi à Avenida Litorânea, local aberto, fazer caminhada e usou máscara o tempo todo, mesmo já com o uso facultativo concedido para ambientes abertos e fechados. O ato pode ter significado uma mensagem indireta sobre a flexibilização, para quem sabe fazer leitura de entrelinhas como esta editora.

O decreto deixa a cargo das prefeituras maranhenses o cumprimento ou a edição de normas municipais. Caso isso não ocorra, valem as regras estaduais. Com isso, as novas normas já estão sendo aplicadas em São Luís.

Enquanto isso, algumas pessoas, que não se sentem seguras, seja pelo descrédito à vacina ou não, ou por cuidados individuais, ainda preferem continuar utilizando a máscara em São Luís. E estão corretas, pois se é facultativo, usa quem quiser até porque ninguém pode obrigar o não uso dela.

No decreto, o uso da máscara está facultado a municípios que alcançaram 70% de vacinados. São Luís está perto dos 90% de imunizados e, portanto, pode facultar o uso.

Mas, ao deixar a responsabilidade de outra decisão para as prefeituras, o decreto do governo Flávio Dino pode causar um impasse. Prefeitos das cidade que se enquadram na determinação – com mais de 70% de vacinados – podem até determinar que a máscara continue sendo utilizada de forma obrigatória, tanto em locais abertos, quanto fechados.

Vai de cada gestor. Em São Luís, pelo que parece, Braide está cumprindo o decreto do governador Flávio Dino. E, pelo menos por enquanto, não estabelecerá regras municipais contrárias às estaduais, apesar da mensagem subliminar, em suas redes sociais, para que as pessoas continuem se cuidando com máscara, se não se sentirem seguras para tirarem.

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