Com as chuvas e descuidos com água parada, São Luís convive também com inúmeros casos de dengue e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Os bairros da Cohama, Cohajap e Parque Atenas sinalizam a maioria das ocorrências nos hospitais da capital maranhense.
Ao todo, em 2022, ocorreram seis mortes por zika e chikungunya. O setor de epidemiologia e controle de doenças da Secretaria Estadual de Saúde (SES) alerta para os riscos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.
As autoridades recomendam um esforço coletivo para combater a proliferação do Aedes aegypti, com medidas que evitem a disseminação de larvas do agente transmissor da dengue, como a manutenção de água parada nas residências e o descarte irregular de lixo.
Medidas de prevenção
Manter limpos os recipientes/locais de armazenamento de água
Acionar a Secretaria Municipal de Saúde ou outro ente público quando forem identificados focos do mosquito Aedes Aegypti de difícil eliminação pelos moradores ou pela população
Manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água
Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana
Manter garrafas de vidro e latinhas de boca virada para baixo
Guardar pneus em locais cobertos, protegidos de chuva
Fazer sempre a manutenção de piscinas
Encher com massa de cimento os cacos de vidro de muros
Manter as calhas limpas para evitar coleção de água
Lavar os tanques, caixas d’água, tonéis, jarros de planta (áreas internas e externas) com escova para retirada dos ovos do mosquito
Dar destino ao lixo, não acumulando resíduos e recipientes nas áreas ao redor da residência
As empresas de construção civil devem assegurar que as áreas de construção estejam livres de focos do mosquito
As imobiliárias devem manter os imóveis sob sua responsabilidade limpos e assegurar a entrada dos agentes de controle endemias de combate à dengue dos municípios nos prédios para vistoria e tratamento de focos