Bolsonaro fala de economia e Lula foca em propostas no horário eleitoral que virou cenário de disputa jurídica

Na reta final da campanha do segundo turno, os candidatos a presidente, Jair Bolsonaro (PL) e Luís Inácio Lula da Silva (PT), acirram o enfrentamento. Eles exploram pontos fracos e, sobretudo, a agenda negativa um do outro. A fase também é de disputa por direitos de resposta, estratégia que visa consumir o tempo do adversário.

O programa eleitoral de Bolsonaro apresentou propostas para a área econômica em um eventual segundo governo. O chefe do Executivo focalizou sua mensagem nos eleitores idosos e disse que o PT, partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria destruído as estatais.

O vídeo mostra idosos criticando perdas por conta de situações de corrupção atribuídas ao governo petista.

“Vamos garantir uma valoração do salário mínimo. Você não precisa mais fazer a prova de vida no meu governo. Mudamos isso. Em nosso governo, respeito com o idoso. Idoso é o jovem que deu certo”, disse Bolsonaro. Ele também apresentou propostas e teve direito a espaço no comercial eleitoral de Lula para responder às acusações do petista. Artistas, cantores, o jogador de futebol Neymar e a primeira dama Michelle Bolsonaro também participam do vídeo.

Por conta do direito de resposta concedido a Jair Bolsonaro, a propaganda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi encurtada. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia concedido direito de resposta a Bolsonaro após a campanha de Lula associá-lo a aborto e milícia. O candidato à reeleição teve direito a usar dois minutos do programa petista e mais seis inserções. É a primeira vez que a Corte libera resposta em um programa de bloco diário dos presidenciáveis.

No início do programa, a senadora Simone Tebet (MDB) fala em favor do petista. Populares defendem a ‘volta de Lula’. O petista apresenta propostas. Lula diz que vai consertar o Brasil e mudar o país.

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