Candidatos ao governo usam debate para acusações e poucas propostas

Acusações, denúncias e ataques marcaram o último debate dos candidatos ao Governo do Maranhão, no primeiro turno, realizado na noite de terça-feira (27), na TV Mirante. Seis dos nove postulantes à vaga participaram do momento. Em pouco mais de duas horas, eles se confrontaram sobre temas diversos, como educação, saúde, meio ambiente, emprego e renda, mas as trocas de farpas foram o centro das discussões.

Estavam presentes Carlos Brandão (PSB), Weverton Rocha (PDT), Lahésio Bonfim (PSC), Edivaldo Holanda Júnior (PSD), Enilton Rodrigues (PSOL) e Simplício Araújo (Solidariedade).

O debate teve quatro blocos e o último foi reservado para as considerações finais dos candidatos. As perguntas foram feitas de candidato para candidato e houve dois blocos com questionamentos de tema livre e outros dois blocos com discussão de temas determinados.

Saúde foi o tema inicial do debate com Simplício perguntando a Brandão, que enumerou ações de governo na pandemia. Em resposta a pergunta de Enilton sobre conflitos agrários, Weverton aproveitou para fazer críticas. Lahésio alfinetou todos os candidatos e disse ser o único “que não fez parte do governo”. Simplicio mirou em Brandão, Enilton, Edvaldo e Lahésio durante todo o debate, como uma espécie de “metralhadora”.

No segundo bloco, seguiram as trocas de farpas. Lahésio foi provocativo com os adversários. Edivaldo, por sua vez, mirou Weverton que, ao defender dos ataques, jogou que o ex-pedetista já o quis para apoiá-lo em outras eleições, quando não tinha as mesmas afirmações a seu respeito.

No terceiro bloco, os candidatos responderam perguntas feitas entre si sobre saúde, infraestrutura e saneamento básico. Por ocasião da pergunta a Weverton, Edvaldo voltou a atacar Weverton sobre obra do Ginásio Costa Rodrigues e, em defesa, o prdetista enfatizou que seria “ficha limpa”.

O bloco teve ainda Simplício mirando Lahésio que voltou a apontá-lo como parte de um suposto consórcio governista. Lahésio, ao ser criticado por Emilton por conta de seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro, do PL, admitiu a postura e disse que, mesmo assim, irá buscar recursos com qualquer presidente que for eleito.

O quarto e último bloco foi de temas livres, seguindo-se as farpas e encerrando com as falas finais dos candidatos, que aproveitaram para pedir votos ao eleitor.

Enfim, foram muitas farpas e acusações, mas o embate se manteve quente com assuntos polêmicos e deve influenciar indecisos. O blog não aponta vencedores, pois entende que isso depende da interpretação de cada um que assistiu ao debate.

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