“Corretora” aplica golpe do plano de saúde na Assembleia Legislativa

Cuidado! Uma “corretora”, que se identifica como Walquíria e se apresenta como funcionária do grupo Terra Viva, está aplicando o golpe do plano de saúde na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Há alguns dias, ela ofereceu vantagens de empresas como a Amil, pegou toda a documentação do interessado, o valor correspondente à primeira mensalidade e, simplesmente, não deu entrada na cobertura de saúde, deixando o cliente na mão e sem assistência. Sumiu com o dinheiro para outro Estado.

Walquíria já era vista há algum tempo vendendo planos de saúde na Assembleia Legislativa, mas sem nenhuma denúncia grave que se tenha conhecimento, por isso quem não a conhecia direito confiava por vê-la sempre por ali.

Esta editora foi vítima do golpe de Walquíria. No dia 23 de maior, decidi mudar o meu plano de saúde para a Amil com cobertura total. Ela veio até a minha casa, evitando que eu fosse à corretora, levou o dinheiro correspondente à primeira mensalidade, todos os meus documentos e assinaturas devidas, mas não deixou nenhum comprovante de entrada no plano. Disse que, em três dias, levaria tudo até a Assembleia e eu confiei na palavra da mesma.

Como passou uma semana, sem nenhum retorno, decidi ir à corretora Terra Viva, na Praça Deodoro. Lá descobri que ela nunca deu entrada no plano de saúde, que eu estava sem cobertura de urgência e emergência e, o que é pior, que ela teria viajado para Belém com o meu dinheiro e também a primeira parcela de uma série de pessoas que também levaram o mesmo golpe.

Série de transtornos

Diante da situação, a “corretora” deu entrada no meu plano de saúde sem que eu tivesse que pagar novamente. Mas tive uma série de transtornos com isso. Terminei pagando a cobertura nova e a antiga porque a carteira demora 15 dias para ser liberada, quase perco os preços mais baixos da tabela passada e tive que correr para reunir toda a documentação novamente.

Esse meu relato é para alertar e evitar que a “corretora” Walquíria faça novas vítimas na Assembleia Legislativa ou em outros lugares. Além de funcionários do Parlamento, ela também já abordou deputados como Carlinhos Amorim (PDT), Antonio Pereira (DEM) e Francisca Primo (PT).