Dino assume Ministério, promete punir extremistas e solucionar caso Marielle

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) tomou posse como ministro da Justiça com um discurso forte, sinalizando uma mudança de rumo em relação à gestão de Jair Bolsonaro (PL). Ele exaltou o Judiciário, prometeu proteger os mais pobres e as minorias, pregou o desarmamento e se comprometeu em elucidar o Caso Marielle.

Ele falou que comandará um “ministério da paz, da pacificação nacional”, mas provocou bolsonaristas que pediram um golpe militar para impedir que Lula assumisse a Presidência da República. Em um discurso de aproximadamente 25 minutos, Dino foi enfático na defesa da democracia e na promessa de punir crimes cometidos contra o Estado Democrático de Direito.

Dino elencou suas prioridades: Garantir o acesso à Justiça aos mais pobres e de populações marginalizadas, como negros, mulheres e LGBTQIA+ Harmonia entre os Poderes Defesa da democracia Controle responsável do armamento Combate a crimes ambientais, com foco na Amazônia Elucidar a morte da vereadora Marielle Franco, identificando os mandantes do assassinato.

Ele disse que está comprometido com a elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 2018, em conversa com a irmã, a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial), e a mãe, Marinete da Silva. A família da vereadora estava presente na posse.

“É uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a PF assim atuará, para que nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro. Eu sei o que é perder um filho”, pontuou Dino.

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