Ferry boat do Pará permanece sem autorização para operar no Maranhão

Usuários do transporte ferryboat continuam aguardando a regularização dos serviço. Reclamam dos atrasos e da escassez que está servindo nos terminais da Ponta da Espera em São Luís e do Cujupe, em Alcântara.

O ferry boat José Alberto continua sem autorização para operar, reduzindo ainda mais as opções do transporte. Segundo a Capitania dos Portos, nova vistoria será realizada. Nesta segunda-feira (27), o movimento estava mais tranquilo, porém as poucas pessoas, que procuraram o terminal em São Luís, não conseguiam comprar passagens e permaneciam tentando nas filas de espera.

A prestação precária do serviço tem deixado vários usuários prejudicados, pois, sem embarcações que atendam à demanda, muitas viagens têm sido canceladas e poucas passagens vendidas.

Na expectativa de conseguir realizar a viagem, usuários se colocam nas filas de espera no aguardo de vagas extras, mas, ultimamente, não têm conseguido, principalmente, com o período junino. Pelas poucas opções, não tem sido fácil comprar uma passagem antecipada.

O ferryboat José Alberto continua sem operar, pois precisa ser liberado para tal. A embarcação já passou por duas vistorias, a última no dia 20 deste mês. Na ocasião da fiscalização realizada pela Capitania dos Portos, foram observadas algumas irregularidades que impediram a autorização.

São problemas com a documentação e com a estrutura do ferry que precisam ser corrigidas pela empresa responsável.

Diante disso, a Capitania dos Portos enviou o comunicado com as medidas de adequação que precisam ser tomadas e, após, será marcada uma nova vistoria. Portanto, ainda não há data para essa nova avaliação e nem para o início da atividade do ferry.

A Capitania dos Portos disse reconhecer a importância da embarcação para o transporte de passageiros e a manutenção do serviço, mas que a liberação para operar só pode ser feita com todas as condições adequadas para segurança do usuário. Sobretudo, por se tratar de um serviço de transporte de uma grande quantidade de pessoas diariamente e que não pode ser realizado sem as devidas adequações.

Segundo a Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), que administra o serviço, há três embarcações que estão operando. Porém, de forma lenta, pois as duas empresas que venceram a licitação tiveram o contrato rescindido pelo Governo do Estado por terem descumprindo as regras do contrato vigente. Atualmente, a Internacional Marítima (que teve o contrato rescindido) e a Serviporto (que está sob intervenção) são as que continuam operando no serviço, mas com dificuldade de manter o serviço regular.

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