A imprensa dinista alardeia, há dois dias, uma possibilidade de greve de servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA), ligando, taxativamente, uma das razões a aspectos políticos, tendo como base uma nota subscrita pelo Sindicato dos Servidores do órgão. Em meio a isso, o atual diretor, Francisco Nagib, pode estar passando por um processo de “fritura”.
Ao analisarmos as vozes que ecoam, dando conta que o “o Detran estaria se tornando escritório político”, não é difícil fazer a ilação política ao movimento que ameaça ser deflagrado; nem é impossível imaginar quem poderia estar por trás das “motivações”. A badalação por setores da imprensa dinista evidencia, sim, um tom de “fogo amigo” e “politização da greve”.
Questões políticas à parte, o Sindicato dos Servidores do Detran (Sinsdetran/MA) disse, em nota, que a categoria reivindica a manutenção do auxílio-alimentação durante os afastamentos legais. Os funcionários também estariam reclamando do congelamento, durante oito anos, dos salários e de seis anos do auxílio-alimentação.
Ainda segundo a o Sindicato, a decisão de realizar a greve teria vindo após tentativas de realizar um acordo com a diretoria do órgão estadual. O Sindicato também informou que “a greve é o único caminho para a moralização do Detran, melhor atendimento à população e valorização dos servidores públicos”.
