Indefinido sobre governo ou Senado, Roberto Rocha nega ter deixado PSDB

Ainda sem definir se vai disputar o governo do Estado ou a reeleição para senador, nestas eleições, o senador Roberto Rocha disse que nunca saiu do PSDB durante entrevista a uma emissora de tv local, nesta quarta-feira (2). Ele frisou ainda que não vislumbra o vice-governador Carlos Brandão como pré-candidato ao Palácio dos Leões pela legenda tucana.

O senador disse que está no PSDB e que nunca deixou o partido. “Eu nunca saí do PSDB. Sempre estive no partido. E sempre tive a compreensão de que, no PSDB, o vice-governador Brandão não seria pré-candidato. Se ele ficar na legenda, o governador Flávio Dino terá dificuldade de entregar a gestão ao partido e estará abrindo mão do apoio de Lula. E quando Brandão assumir o governo, como ocorrerá, ele terá que mudar de partido. Então, eu tenho um partido”, afirmou.

Disse ainda que seu prazo para uma definição será dado até dia 2 de abril. “Essa decisão, essa questão vamos tratar com muita tranquilidade. Tem uma convicção de que nosso mandato no Senado tem repercutido muito positivamente para o Maranhão e Brasil. Meu partido é o Maranhão, seja para senador novamente, ou para governador do Maranhão, se assim a conjuntura exigir”, pontuou.

O senador enfatizou que esperava haver um nome do PSDB para disputar a eleição ao governo estadual. “Eu aguardava que tivéssemos um candidato a governador para rodar esse Maranhão e, até agora, estou na expectativa. Dependendo do que for decidido, estarei disposto para tomar minha posição. Enquanto isso, sigo fazendo projetos para o Maranhão sair desse atoleiro econômico em que se encontra há muito tempo e que foi agravado agora, nesses últimos anos”, disparou.

Reforma Tributária

Roberto Rocha falou ainda sobre o relatório da PEC 110, que trata da Reforma Tributária, da qual é relator. Ele apresentou algumas alterações ao texto, que passarão pela análise do Senado Federal. Foram mais de 200 emendas apresentadas pelos parlamentares.

As mudanças unificam impostos federais. O Pis e Cofins; e o ICMS ao ISS. “Com isso, teremos um sistema mais simples, mais moderno, mais tecnológico e mais desburocratizado. Também dará a possibilidade de reduzirmos bastante a sonegação de tributos”, pontuou Roberto Rocha.

O texto deve ir ao Plenário do Senado ainda este mês. A previsão foi dada pelo presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco.

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