No horário eleitoral, Lula e Bolsonaro acirram disputa na reta final

No horário No programa eleitoral gratuito exibido neste sábado (22), a campanha do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) diz que Luiz Inácio Lula de Silva (PT) preferiu apoiar ditaduras do que desenvolver o Brasil. Já o petista e candidato ao Palácio do Planalto focou no que chamou de ‘venda de armas para o crime’ facilitada pelo atual presidente. Os dois disputam a presidência no segundo turno das eleições, que será dia 30 de outubro.

A campanha de Lula criticou a facilitação do porte de armas por Jair Bolsonaro. Apresenta depoimento de família que perdeu criança baleada e dados que mostram que o acesso a armas facilita o crime e a violência, principalmente contra a mulher. “Arma tem que estar na mão de uma polícia bem treinada para proteger as famílias”, defende a campanha.

“O atual presidente disse que quer todo mundo armado. O que ele não disse é que isso inclui o narcotráfico, as milícias e demais organizações criminosas, que agora podem montar seu arsenal com armas compradas legalmente devido à total falta de controle”, diz Lula. “Armas matam, matam inocentes”, disse Lula no vídeo.

Em aceno aos cristãos, uma eleitora diz: “Não foi com armas que Jesus disse que nós ganharíamos essa batalha, foi no poder da palavra”.

Em seguida, o petista apresenta suas propostas para segurança pública, como o maior treinamento da polícia. E finaliza com críticas a Bolsonaro.

Já a propaganda de Bolsonaro afirma que o ex-presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff preferiram apoiar ditaduras do que gerar empregos e desenvolver o Brasil. Ainda segundo a campanha, os governos petistas “deram calote no Brasil” ao fazer empréstimos à Venezuela.

“Nessa eleição, você vai decidir sobre uma questão muito importante para sua segurança e para a segurança da sua família. O seu voto vai decidir se o Brasil vai ter um presidente que enfrenta o crime, mantém bandido preso e combate à impunidade. Ou o outro que já foi preso, defende a saidinha dos presídios e já pediu para soltar sequestradores”, diz a apresentadora.

O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, eleito senador da República e que voltou atrás e passou a apoiar Bolsonaro, fala contra o PT. “Quero poder chegar na minha casa e olhar nos olhos do meu filho e dizer para ele que roubar é errado. Nós não podemos permitir que o PT com todos esses escândalos de corrupção retorne ao poder. Por isso pense muito bem em quem você vai votar, que tipo de lição e que tipo de país você quer deixar para os seus filhos”, diz.

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