“No Senado, vamos brigar muito”, diz Saulo Arcangeli

Candidato ao Senado pelo PSOL, Saulo Arcangeli disse balizar sua campanha na discussão das pautas indígenas, quilombola, do campo e dos trabalhadores formais e, também, informais. Em entrevista a uma emissora local, nesta quinta-feira (25), ele apresentou suas propostas e ressaltou que quer ser senador “para discutir o Maranhão e priorizar o trabalhador”.

Segundo Saulo, o que se vê hoje na política são representantes que deixam em segundo plano as demandas trabalhistas e das comunidades tradicionais.

“Precisamos de uma reforma tributária que venha taxar as grandes fortunas e que atenda as demandas dos trabalhadores. Os projetos votados no Congresso tiveram inseridos vários tópicos que eram desvantagem para a classe trabalhadora. Temos um programa diferente e no Senado vamos brigar muito”, enfatizou Saulo Arcangeli.

O candidato criticou os altos juros pagos pelo país aos bancos. “Vamos lutar contra isso. O PSOL terá uma posição contrária a esses altos pagamentos. Precisamos resolver a questão econômica para que as pessoas possam sobreviver. Essa lógica do sistema capitalista precisa ser mudada e que o trabalhador e a população tenham espaço e condições dignas”, pontuou.

Citou ainda que vai priorizar ações para melhorar os índices sociais, combater o trabalho análogo à escravidão, pela geração de trabalho e renda, entre outros.

Criticou legendas que em sua avalição, são meramente capitalista. “O PSOL é o genuíno partido socialista e temos a prática, não ficamos na teoria. Os outros que se dizem socialista, na verdade atacam os trabalhadores”, avaliou.

Saulo Arcangeli pontuou que sua sigla “é das ruas” e que não teme ficar isolado pela ideologia contrária às demais legendas. “Não nos sentimos isolados. Utilizamos esse momento de eleição para conscientizar as classes e a sociedade sobre esse sistema excludente. Não está à serviços dos trabalhadores e sim, à serviço dos empresários. Queremos mudar esse cenário. Essa é nossa tarefa enquanto partido que tem a ideia de defesa das classes trabalhadoras”, ressaltou.

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