“O espírito da Constituição é parlamentarista”, diz Vidigal ao analisar questão do impeachment

Edison Vidigal: “A política não pode ser meio de vida”
Edison Vidigal: “A política não pode ser meio de vida”

O entrevistado do programa Avesso, comandado pelo jornalista Américo Azevedo na TV Guará,  desta terça-feira (08) foi o advogado Edson Vidigal que, em eleições passadas, já disputou o governo do Maranhão e o Senado pelo Estado. Ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, atualmente, enfrentando um grave câncer, ele falou sobre a situação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e do cenário político e jurídico de maneira geral.

Segundo ele, na Constituição consta República Federativa do Brasil, mas não há federação coisa nenhuma e, sim, centralização de poder no Palácio do Planalto. “Temos uma constituição que foi toda escrita no rumo do parlamentarismo e na última hora se mudou para presidencialismo e não dava mais tempo de refazer tudo. Então ficou uma constituição híbrida. O espírito da Constituição é parlamentarista”, disse.

No último bloco, o ministro aposentado deu um depoimento emocionante sobre o problema de saúde que enfrenta. Morando em São Paulo onde se trata de um câncer, Vidigal demonstra coragem e parcimônia e relata a gravidade e a rapidez com que a doença o acometeu.

As idéias de Edson Vidigal

“Tá lá escrito (na Constituição Federal) República Federativa do Brasil, mas não tem federação coisa nenhuma, o que há é centralização de poder no Palácio do Planalto”.

“Temos uma constituição que foi toda escrita no rumo do parlamentarismo e na última hora se mudou para presidencialismo e não dava mais tempo de refazer tudo. Então ficou uma constituição híbrida. O espírito da constituição é parlamentarista”.

“No Brasil existem dois grandes negócios: ser prefeito, de preferência de um município bem longe; e outro é ser dono de partido. Esta outra grande enganação”.

“A política não pode ser meio de vida”.

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