Pelo menos seis deputados maranhenses devem mudar de partido em 2023. São nomes que estão em partidos que não conseguiram atingir a cláusula de barreira, o que pode inviabilizar futuras candidaturas, a exemplo da disputa pela prefeitura de São Luís em 2024.
Essas alterações de legenda têm forte relação com as eleições municipais. Um total de 15 partidos não alcançou a chamada cláusula de barreira, a cláusula de desempenho. Destes, dois têm representantes do Maranhão, tanto na Câmara dos Deputados, quanto na Assembleia Legislativa do Maranhão – o PSC, o Podemos e o Patriotas.
Os nomes que, possivelmente, devem mudar de partido, são o deputado federal e reeleito Aluísio Mendes, que está no extinto PSC e que agora passará a ser chamado de Podemos. Inclusive, ele já falou de sua saída desta legenda e provável filiação ao PSD; e Marreca Filho, também deputado federal reeleito, do Patriotas.
Na Assembleia, devem mudar de legenda o deputado estadual reeleito Wellington do Curso do PSC; Guilherme Paz e Frederico Marreca, ambos do Patriotas; e o irmão do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), e que foi eleito deputado estadual, Fernando Braide, que está no PSC.
Desta lista, Wellington do Curso já declarou que irá disputar a próxima eleição para prefeito de São Luís e disse que há um “clamor popular” em torno do seu nome. Nessa mudança, ele deve seguir Aluísio Mendes.
Wellington também havia ventilado a possibilidade de filiar-se ao PSD, porém Eduardo Braide chegou antes e inviabilizou essa entrada dele na legenda. E, além disso, o atual prefeito certamente tentará reeleição, portanto, torna-se incompatível a filiação de WC, que tem com o mesmo propósito de concorrer à prefeitura da capital.