PT rebate programa do PL sobre votos em presídios

Peça eleitoral do PT, que começou a circular nas mídias, rebate programa do PL sobre votos de presidiários ao ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva. O vídeo, divulgado na noite da terça-feira (11), tem cerca de um minuto, abre com as palavras “assassinos que apoiam Jair Bolsonaro” e traz imagens e falas de criminosos famosos, como o ex-goleiro Bruno e Guilherme de Pádua, que assassinou a atriz Daniela Perez.

O vídeo já circula nas redes sociais e a campanha estuda levar ao horário eleitoral da TV.

A publicidade mostra uma fala do ex-goleiro Bruno, condenado pela morte de Elisa Samudio e com problemas de pagamento de pensão ao filho que teve com ela, dizendo apoiar Bolsonaro. Outro que aparece é Guilherme de Pádua, condenado pela morte da atriz Daniela Perez, na década de 1990.

Em agosto, viralizou, nas redes, uma foto da mulher de Pádua com a primeira dama Michelle Bolsonaro num culto evangélico em Minas Gerais. A divulgação da foto, no entanto, irritou a campanha de Bolsonaro, que correu para desmentir qualquer vínculo com o assassino. Diante da repercussão , Pádua e o próprio presidente Bolsonaro vieram a público desmentir rumores de que eles teriam almoçado em Belo Horizonte. Ambos, no entanto, confirmaram a foto: Pádua disse que sua esposa tirou como fã de Michelle. E Bolsonaro, no Twitter, disse que ela tirou foto com Michelle assim como “dezenas de mulheres”.

O vídeo mostra também a ex-deputada federal Flordelis, apontada como mandante da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Também aparecem no vídeo, Ronnie Lessa, condenado a 13 anos e seis meses de prisão por comércio ilegal de armas e apontado pela morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

No vídeo ao qual a campanha de Bolsonaro liga votos dos presídios ao candidato do PT, que começou a ser veiculado também na terça, não há nenhuma explicação de que, pela Constituição, presos provisórios e adolescentes internados podem votar. Também não foi apresentada a quantidade de votos feitos nos presídios.

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