A greve dos rodoviários chega ao 44º dia, nesta quarta-feira (30), prejudicando milhares de usuários do sistema de transporte público na Grande São Luís. Para o povo sobra o prejuízo.
Quem precisou trabalhar, ir à escola, tratamento médico ou outros compromissos, está fazendo malabarismos para conseguir transporte. A alternativa tem sido recorrer às vans, mototáxi, táxis lotação e carros de aplicativos.
Paradas lotadas, pessoas reclamando e o transporte alternativo lucrando. Com a falta dos ônibus, os valores desta passagens aumentaram e sem ter escolha, o usuário é obrigado a pagar.
A Justiça do Trabalho determinou, na terça-feira (29), que fosse mantido 60% da frota do transporte público durante a greve dos rodoviários na Grande Ilha de São Luís. Em caso de descumprimento, os sindicatos dos rodoviários e dos empresários estão sujeitos a uma multa de R$ 50 mil.
Mas, até o momento, a determinação não foi cumprida. As ruas continuam sem coletivos e usuários na busca de transporte alternativo para cumprir seus compromissos.
A categoria permanece com as reivindicações: reajuste de 12% nos salários, jornada de trabalho de seis horas, tíquete de alimentação no valor de R$ 800, manutenção do plano de saúde e a inclusão de um dependente e a concessão do auxílio-creche, para trabalhadores com filhos pequenos.
A greve é a mais longa do sistema de transporte de São Luís.