“Arma não é para quem quer, é para quem pode”, diz Flávio Dino

Os trabalhos da equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão em andamento e o senador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PSB), coordena a área da Segurança e Justiça. Em entrevista concedia a uma emissora local, nesta segunda-feira (21), ele tratou sobre o que vem sendo realizado e destacou a pauta do desarmamento como uma de suas principais metas nesta etapa de organização.

“É um tema fundamental para a segurança pública e houve uma série de decretos, atos, que desvirtuaram o espírito da Lei do Desarmamento e multiplicaram por três o número de armas em circulação no Brasil. Esse volume vem sendo usado em crimes nos lares, locais de trabalho, no trânsito, nas escolas e sendo alvo de desvios e parando nas mãos de organizações criminosas. A ideia é de termos uma regra mais adequada à proteção dos policiais e da sociedade”, pontuou o senador eleito, Flávio Dino.

Destacou medidas com a finalidade de retornar ao sistema de 2003, incluindo de caráter repressivo e fiscalizador, educativo e de incentivos econômicos – entregando a arma, haverá compensação financeira. “Arma não é para quem quer, é para quem pode. Não vamos acabar com as armas, mas, restringir fortemente a posse. Alguns alegam que há direito adquirido, mas, sustento que não há direito adquirido para faroeste. Armas devem estar nas mãos das forças armadas e da polícia e, excepcionalmente, nas mãos dos cidadãos”, enfatizou Dino.

Dino ressaltou que compõe a equipe de transição do presidente eleito Lula, de forma voluntária “por convicção” e por querer “ajudar o país”. Ele segue com as atividades na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), da qual é servidor efetivo. “Vamos entregar ao presidente Lula um bom trabalho, abrangendo o tema das armas, Amazônia, crimes digitais e contra o estado democrático de direto, consumidores e outros que tratamos neste momento”, informou.

Sobre convite para ocupar ministério, Flávio Dino frisou que é uma decisão do presidente eleito Lula e que cabe apenas a ele as escolhas. “Estarei no Senado e se for chamado para alguma outra função, eu estarei disponível para ajudar o presidente Lula no que for preciso e melhor para o Brasil”, afirmou

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