Bolsonaro será investigado por fake news, autoriza TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve, nesta quinta-feira (20), decisão do ministro Benedito Gonçalves que determinou a abertura de investigação sobre um suposto esquema de desinformação nas redes sociais envolvendo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e perfis de apoiadores da família Bolsonaro.

A lista de pessoas a serem investigadas inclui o próprio presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição. Na decisão, foi dado prazo de três dias para que Carlos, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), preste informações sobre o uso de suas redes sociais com objetivo político-eleitoral.

O ministro determinou ainda que as redes sociais identifiquem quem são os donos de 28 perfis suspeitos de propagarem desinformação sobre o processo eleitoral e desmonetizou canais até o fim do segundo turno.

Se confirmada durante a investigação, a prática pode configurar abuso de poder político, poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação.

O TSE foi acionado pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegou haver um ecossistema de desinformação, ou seja, uma forma coordenada e orquestrada de disseminação de informações falsas.

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