Enilton Rodrigues defende sintonia entre governos estadual e federal

O candidato ao Governo do Maranhão pelo PSOL nestas eleições, Enilton Rodrigues, foi entrevistado em uma emissora de tv local, nesta quinta-feira (11), onde apresentou seu plano de gestão, caso seja eleito ao mais alto comando do estado nestas eleições. Defendeu mais investimentos para o turismo, infraestrutura, educação, comunidade tradicionais e outras áreas. Ele pontuou o papel do Governo Federal para o êxito da gestão estadual e defendeu a união destes dois poderes.

Questionado sobre ações para o turismo, ele pontuou investimentos mais firmes, parceria com o Governo Federal, mais infraestrutura das estradas e envolvimento das comunidades e populações para este impulso. “O Maranhão é um estado muito atrativo e promissor, mas precisa ter os investimentos ampliados. Temos potencialidades que precisam ser melhor exploradas”, frisou. Pontuou ainda que o Governo Federal precisa se manifestar mais sobre esse segmento, que segundo ele, “não realizou nada nesta legislatura”.

Sobre a atuação com o Governo Federal, em uma eventual vitória de um nome que não congregue com as ideologias de sua legenda, ele pontuou que manterá sua posição ideológica e política, mas manterá o debate democrático. “Acreditamos que o desastre que o Brasil viveu em 2018 não vai se repetir agora em 2022. Estamos em uma grande mobilização nacional e acreditamos que o futuro governo do Maranhão terá uma nova parceria e novos investimentos com um alinhamento político no âmbito federal”, avaliou.

Perguntado sobre a questão quilombola, disse que “as comunidades tradicionais precisam ser mais ouvidas e suas demandas atendidas”. Criticou o que considerou uma entrega do Governo Federal da Base de Alcântara aos Estados Unidos. “Trata-se de uma questão nacional, onde o governo local pode fazer muito mas, é preciso uma conexão com o federal que vemos, não tem conexão com este segmento. O desenvolvimento que queremos é evoluir considerando as comunidades”, afirmou.

Na educação, pontuou sobre programas de governo e ressaltou que precisa ser ampliada a outro viés. “Não apenas a questão estrutural é necessária, mas também suporte para valorizar o professor, investir em formação e acolher os estudantes. Acreditamos também que o ensino deve ser presencial, de forma coletiva, na escola e não em casa”, disse, criticando aprovação de projeto que prevê que pais poderão ensinar seus filhos em casa.

Na infraestrutura disse que sua gestão terá foco na parceria com o Governo Federal para federalizar estradas que servem como escoamento de produtos e recuperar as vias do estado garantindo acessibilidade. Ressaltou que, pelas mãos do Governo Federal, os aeroportos precisam ser pensados para facilitar o turismo, a economia e a geração de trabalho. “É um debate nacional”, frisou. Disse ainda que será repensado o serviço ferryboat sob a tutela da iniciativa privada. “Em nosso governo o ferryboat será estratégico do ponto de vista econômico e de mobilidade. Vamos fazer com que volte a ser estatal”, afirmou.

E finalizando, se manifestou sobre segurança pública dizendo que “atualmente esta política é feita de encarceramento de uma parcela da sociedade” e que em uma futura gestão sua, “será uma segurança pública cidadã e que a polícia não seja inimiga da sociedade”. Defendeu investimentos na estruturação e no serviço de inteligência das polícias.

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