O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), negou que tenha ocorrido racha em seu grupo político, segundo o que declarou em entrevista à TV Mirante, nesta terça-feira (1º), tentando amenizar os efeitos do dia 31. Em sua avaliação, tratou-se de um movimento natural da política, dado o grande número de legendas reunidas e que, consequentemente, poderia haver saídas já previsíveis. Ele classificou a debandada de ontem como ‘pequenas dissidências’.
As saídas foram, nada mais, nada menos, do que o senador Weverton Rocha (PDT), líder nas pesquisas, que deixou o grupo governista após confirmar permanecer na disputa pelo governo do Estado e negar apoio ao pré-candidato defendido por Dino.
Outro que largou o barco governista também foi Simplício Araújo (Solidariedade), que entregou o cargo de secretário da Indústria e Comércio a Flávio Dino, além de ter confirmado sua pré-candidatura ao Palácio dos Leões. O clima ferveu na segunda-feira fatídica.
Weverton partiu para projeto próprio, levando consigo apoios de peso do grupo governista, como o do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e lideranças de partidos, como o DEM e o PP.
“Se levarmos em conta outros momentos da vida política no Maranhão, mesmo em 2018, quando fui reeleito, é natural que você tenha algumas pequenas dissidências. Até porque manter um grupo deste tamanho 100% unido é claro que nem sempre é possível. Em 2018, tivemos 80% do nosso grupo unido na eleição e vencemos. Esse mesmo objetivo foi cumprido”, afirmou Dino.
O governador também ressaltou que a maioria dos partidos da base permanece ao seu lado. “Tivemos uma pequena dissidência, mas 80% da nossa base política de prefeitos, de partidos estão unidos em torno de Brandão. Então, lamento, mas reconheço que essas dissidências acontecem e o que é mais importante é manter o pensamento da maioria”, disse.
