Os efeitos do dia 31 na disputa pelo governo do Maranhão

O senador Weverton Rocha (PDT) reinicia sua pré-campanha ao governo do Estado, visitando instituições estudantis e da sociedade civil em busca de apoio ao seu projeto político na disputa pelo governo do estado após o fatídico dia 31. O pedetista confirmou que permanece na corrida pelo Palácio dos Leões e se mostrou confiante em meio aos apoios que fazem frente à sua pré-candidatura até o momento.

Em coletiva logo após a reunião com o governador Flávio Dino (PSB) e aliados da base governista, o senador foi firme em se posicionar, confirmando uma decisão tomada há meses, mas deixou sinal de lealdade e as portas abertas ao afirmar que votará no socialista para o Senado.

O foguete não deu ré, conforme ele mesmo já havia garantido, ainda ano passado, já prevendo a confirmação que viria na reunião – do apoio de Dino ao vice-governador Carlos Brandão. Agora, esse “foguete” avança nas caminhadas que ele fará pelo Maranhão e certo de que o resultado será a conquista de mais apoios para sua pré-candidatura.

Dino já declarou que respeita a decisão de Weverton, conclamando a democracia, e disse também aceitar o seu apoio para o Senado.

Agora, analisando os fatos políticos, houve, sim, um racha, um divisor na base dinista. O ex-grupo governista deverá ter três candidatos: Brandão, Weverton e o agora ex-secretário Simplício Araújo para o “salve-se quem puder”.

Pelo andar da carroagem, a disputa pelo governo do Maranhão deverá ter um cenário praticamente desenhado até o mês de abril, quando alianças, trocas partidárias, federações, desligamentos e uniões partidárias serão confirmadas. Cada candidato irá lutar por si, pelo menos no primeiro turno.

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