As movimentações dos pré-candidatos ao governo do Estado para estas eleições estão cada vez mais intensas. Apenas um nome parece estar bastante cauteloso, enquanto todos dão a cara a tapa, digamos assim. O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PSD), o Holandinha, não tem se movimentado tanto e, ao que parece, aguarda o desenrolar dos fatos e a calmaria para “sair da toca” e pegar ritmo.
O que ainda mantém acesa a pré-campanha de Holandinha ao governo são as falas constantes do deputado estadual César Pires (PV), que é um declarado apoiador e entusiasta do ex-prefeito. Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (8), o parlamentar voltou a falar sobre a pré-candidatura, confirmando que está de pé. E da parte do pré-candidato, ao menos até o momento, reina o silêncio em meio a tantas ocorrências estaduais e políticas.
Os movimentos do ex-prefeito, até agora, têm sido discretos e demonstram que ele só vai se expor com boa margem de segurança e correr apenas o risco que já é previsto em qualquer quadro eleitoral. Pode ser estratégia, já que ele tem mantido um bom desempenho em pesquisas, mas pode ser perigoso e refletir nas sondagens dos institutos. O que menos parece interessar para Holandinha é o confronto.
Por outro lado, o potencial político e eleitoral dele entusiasmou tanto o PSD, que lhe deu liberdade para agir e falar quando achar melhor. Mas essa é a questão. Ele nada fala ou manifesta.
Enquanto isso, seus adversários – o senador Weverton Rocha (PDT), o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o deputado estadual Simplício Araújo (Solidariedade), o senador Roberto Rocha (sem partido), o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim, estão na pista e de maneira bem frenética.
O silêncio e a distância dos holofotes, neste momento acirrado do cenário político, podem ser uma estratégia de Edivaldo para que, no momento certo, apareça e se mostre. Seja o que venha a desviar o foco, ele permanece na disputa ao Palácio dos Leões. Até que ele próprio diga o contrário…
