PRF do Maranhão apreende 166 kg de ‘supermaconha’ que teria saído de Teresina

Em uma abordagem ocasional, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 166 quilos de maconha do tipo skunk, conhecida também como ‘supermaconha’. A droga foi encontrada dentro de um veículo, que trafegava na BR-226, em Presidente Dutra, na região Centro-Leste do Maranhão.

Segundo a PRF, essa é a maior quantidade de skunk já apreendida pelo órgão no Maranhão. A droga teria partido de Teresina para o Maranhão.

Os policiais rodoviários localizaram a droga durante uma fiscalização rotineira no km 205 da BR-226, quando os PRFs notaram um veículo em desacordo com as normas de trânsito. Ao abordar o veículo, a PRF notou um forte odor de entorpecente que vinha do compartimento de carga e descobriu uma grande quantidade de tabletes de skunk escondida dentro de um climatizador de ar.

De acordo com a PRF, o entorpecente estava escondido em meio a plásticos pretos e papelões. No total, foram encontrados 77 tabletes, com um peso total de 82 quilos e 200 gramas.

Efeitos nocivos da droga skunk

O uso de ‘skunk’ – um tipo de maconha mais forte – triplica o risco de psicose, segundo estudo de uma universidade britânica.

Cientistas do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College de Londres apontaram também que o risco de psicose é cinco vezes maior entre usuários diários de maconha do que entre pessoas que não consomem a droga.

Por outro lado, o uso de haxixe, uma forma mais branda da maconha, não aumenta o risco de psicose, disse o estudo, que acompanhou 780 pessoas.

A psicose refere-se a delírios ou alucinações que podem estar presentes em certas condições psiquiátricas, como esquizofrenia e transtorno bipolar.

“Em comparação com aqueles que nunca tinham experimentado maconha, usuários de maconha do tipo ‘skunk’, mais potente, tiveram um risco três vezes maior de psicose”, disse Marta Di Forti, coordenadora da pesquisa.

“O risco de psicose em usuários de maconha depende da frequência do uso e da potência da droga.”

O ‘skunk’ contém mais THC (tetrahidrocanabinol) do que outras variações da cannabis, principal ingrediente psicoativo da maconha. Já o haxixe contém quantidades substanciais de outro produto químico chamado canabidiol, ou CBD.

Pesquisas sugerem que o CBD pode agir como um antídoto para o THC, contra-atacando os efeitos colaterais psicóticos.

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