O senador eleito pelo Maranhão, Flávio Dino (PSB), disse que vai destinar investimentos públicos para o estado, ajudar o governador reeleito Carlos Brandão (PSB) e atrair investimentos privados para o Estado. Ele concedeu entrevista a uma emissora de tv local, nesta terça-feira (4), onde falou sobre seus projetos para quando assumir a vaga no Senado. Recebeu 2.125.811 votos nessas eleições.
“Nós estamos agora muito engajados na eleição presidencial, temos o segundo turno. Fizemos uma caminhada em apoio ao presidente Lula e, de todo modo, qualquer que seja o cenário que a soberania popular venha a definir, as linhas de trabalho já estão estabelecidas. Quero ser o embaixador do povo do Maranhão na política brasileira”, enfatizou.
Sobre a relação com a bancada bolsonarista no Senado, que é a maior da casa, Dino afirmou que será mantido o diálogo. “O congresso é uma casa plural, onde se deve conviver com pensamentos diferentes. Não haverá barreiras ao diálogo visando a formação de maiorias parlamentares. Evidentemente, como democrata, eu acho muito importante que o presidente Lula vença, uma vez que nós temos que evitar a concentração de poderes na mão dele [Bolsonaro]”, explicou Flávio Dino.
Sobre o segundo presidencial, Dino disse que, por muito tempo, as regiões norte e nordeste foram “esquecidas”, e, somente quando o Lula foi presidente, foram valorizadas com a implementação de diversas políticas sociais. citou políticas sociais do petista como o Luz para Todos, Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família, Prouni e Fies. “Quando você vê que os segmentos mais empobrecidos votaram muito fortemente no Lula, é por saberem que oportunidades se fecharam. O povo tem sabedoria e eu fico muito indignado quando vejo análises aristocráticas, elitistas e preconceituosas que não estão só na internet”, pontuou.
Sobre o orçamento secreto disse que “no primeiro dia irei propor projeto de lei para tirar da Lei de Diretrizes Orçamentárias e vedar qualquer emenda de relator que possa significar a prática”.
E da possibilidade que assuma um ministério em eventual governo Lula, ele pondera. “É um debate para novembro ou dezembro” e agora, “o importante é conduzir o presidente Lula para a grande vitória”.
