Veja os apoios que Lula e Bolsonaro receberam no segundo turno

Com o segundo turno à vista para escolha do próximo presidente da República, os dois candidatos mais votados, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), começaram a buscar alianças para alavancarem suas candidaturas junto a novos eleitores para a disputa final do pleito.

Os alvos são partidos que não avançaram na briga pelo Palácio do Planalto, com políticos eleitos nos Estados e, também, com personalidades importantes nacionalmente. Lula e Bolsonaro esperam, com uma rede de apoio mais ampla, conquistar os votos que ainda faltam.

Nesta quarta-feira (5), a senadora Simone Tebet (MDB) que concorreu à presidência e ficou em terceiro lugar, à frente de Ciro Gomes, declarou apoio à Lula. Em sua justificativa, ela disse que não cabe omissão. “Apesar das críticas que fiz, depositarei nele o meu voto. Seu compromisso é com a democracia e Constituição, o que desconheço no atual presidente”, disparou Tebet, justificando sua adesão.

Já declararam apoio a Lula nomes históricos do PSDB. Na lista, Fernando Henrique Cardoso, que declarou que “neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”; José Serra, que foi rival de Lula em 2002, quando o petista conquistou o primeiro mandato como presidente; Tasso Jereissati, que no primeiro turno, apoiou Simone Tebet (MDB).

O PDT e Ciro Gomes foram as adesões mais recentes à Lula. Tendo ficado em quarto lugar no primeiro turno, Ciro disse “acompanha a decisão do seu partido” de apoiar Lula no segundo turno da disputa presidencial.

O economista Armínio Fraga, presidente do Banco Central (BC) durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso e nome importante na gestão do tucano, também declarou seu voto em Lula no segundo turno. E ainda, o partido Cidadania, que no Maranhão tem a senadora Eliziane Gama como integrante.

Bolsonaro

Já Bolsonaro já conta com apoios de governadores do sudeste e sul, regiões reduto de grandes caciques da política e em número de eleitores.

Estão com ele o reeleito governador no Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); a ex-senadora que tentou retornar ao cargo neste ano, Ana Amélia Lemos (PSD) confirmou que votará novamente em Bolsonaro no dia 30 de outubro; o presidente licenciado do PSDB no Rio Grande do Sul, Lucas Redecker.

Um dos apoios mais emblemáticos é do ex-juiz e agora senador, Sergio Moro. Juiz da Lava Jato e, agora, senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil) declarou apoio a Jair Bolsonaro, de quem foi ministro da Justiça entre 2019 e 2020 e, ao deixar o cargo, acusou o presidente de interferir na Polícia Federal. “Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, disse, ao justificar seu apoio ao presidente.

Também estão com Bolsonaro, o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), estado com maior peso eleitoral do país; o governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB); Rodrigo Garcia, o governador de São Paulo, do PSDB, outro estado de grande número de eleitores; Ratinho Junior, que é aliado do presidente e governador reeleito do Paraná.

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