Aluísio Mendes explica participação de mulheres na disputa eleitoral pelo PSC

O deputado federal Aluísio Mendes (PSC) defendeu, em entrevista a uma emissora local, nesta quinta-feira (27), a aprovação do Projeto de Lei 112/20 que torna obrigatória a execução orçamentária de recursos destinados ao funcionamento dos conselhos tutelares e à remuneração e formação continuada dos conselheiros. Respondeu ainda sobre sua reeleição para a Câmara Federal e sobre a polêmica participação de mulheres na disputa proporcional na sigla da qual ele é presidente.

O parlamentar explicou sobre ação na Justiça Eleitoral acerca de possível descumprimento da regra da participação de mulheres na chapa proporcional para a Assembleia Legislativa do Maranhão. “Estamos absolutamente tranquilos quanto a isso. Todas as candidaturas do nosso partido foram feitas regularmente. Não tivemos candidaturas fictícias. Imprevistos ocorrem como problemas de saúde ou familiares, mas todas as candidatas mulheres estavam inscritas regularmente e disputaram as eleições”, afirmou.

Aluísio Mendes recebeu mais de 126 mil votos, e o PSC elegeu dois deputados estaduais, o que para ele é uma conquista. “Foi uma eleição diferente, muito disputada e ficamos muito satisfeitos com o resultado da minha eleição e do nosso partido. Quase levamos um candidato ao segundo turno, elegemos dois deputados e nos destacamos frente a partidos históricos como o PDT e PSD. Portanto, consideramos que nossa legenda foi o destaque dessa eleição no estado”, frisou.

O PSC concorreu ao Governo do Maranhão, tendo como candidato o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, que ficou em segundo lugar na disputa, superando o senador Weverton Rocha (PDT), que saiu em terceiro lugar e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PSD), que ficou em quarto lugar.

Aluísio falou ainda sobre orçamento secreto, discordando do termo, pois, em sua avaliação, “o orçamento é público e claro, não há nada de secreto nas emendas de relatoria”.

Também se declarou a favor do fim da saída temporária às pessoas que cumprem pena no sistema penitenciário do Maranhão. “Sempre fui a favor dessa medida e levamos ao plenário, com o apoio do presidente Arthur Lira e aprovada pela imensa maioria dos parlamentares”, ressaltou o deputado federal.

E sobre a CPI das Pesquisas Eleitorais, o deputado disse que deve haver “algum tipo de fiscalização e penalização em casos de institutos que estão errando historicamente. Só não se pode proibir, pois as pesquisas são importantes para o processo eleitoral”.

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