Assembleia faz um minuto de silêncio pela morte da vereadora Marielle do Rio de Janeiro

Plenário fez um minuto de silêncio em função da morte de vereadora do PSOL do Rio de Janeiro

Na sessão desta quinta-feira (15), o plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão fez um minuto de silêncio em respeito à vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), morta a tiros na noite de ontem (14), no bairro do Estácio, na região central do Rio de Janeiro.

“O Brasil está consternado com o assassinato de uma parlamentar no estado do Rio de Janeiro, uma vereadora atuante. Eu gostaria de solicitar a V. Ex.ª um minuto de silêncio em homenagem à parlamentar e o respeito da Assembleia Legislativa a todos os parlamentares municipais”, sugeriu o deputado Wellington do Curso (PP), sendo de imediato atendido pelo presidente da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB).

Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, é execução.

O deputado Bira do Pindaré (PSB) também registrou, da tribuna, a sua indignação com a execução sumária da vereadora Marielle Franco. “Ela era uma mulher negra, militante das causas sociais e que exercia o mandato com muita dignidade no estado do Rio de Janeiro, pelo PSOL. Esse acontecimento nos causa uma profunda indignação, um sentimento muito forte de tristeza por conta do ódio e da intolerância que tomaram conta do nosso país. Não se pode mais, no Brasil, ter opinião, posição política, uma percepção da sociedade e de se professar as suas convicções que, a meu ver, era o que a Marielle fazia. Ela se posicionou politicamente sobre o que acontece hoje no Rio de Janeiro e o que acontece no Brasil. E, a resposta que ela recebeu, foram vários tiros que ceifaram a sua vida”, acentuou.

O deputado enfatizou que as autoridades do país precisam colocar a mão na consciência. “É preciso que se faça um debate franco, aberto e transparente sobre o problema da segurança pública no país, sobre a violência e as providências que precisam ser tomadas para que haja superação desse caos”, finalizou Bira do Pindaré.

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