São Luís contabiliza 47.667 casos de Covid-19, segundo o Boletim Epidemiólogico, atualizado na noite de sexta (7) e disponível na página da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Os número vêm crescendo e o maior impacto são os hospitais lotados de pessoas em busca de testes e se queixando de sintomas da doença. A grande maioria dos infectados está vacinada.
Essas contaminações pós-vacina provam que, mesmo imunizada, a pessoa pode contrair e transmitir o vírus da Covid-19.
Dá para observar a sensação de medo das pessoas, em São Luís, pelas ruas, nos ônibus, praças, shoppings.
A grande maioria não deixou de usar máscara, em São Luís, mesmo com a liberação que facultou o uso em novembro do ano passado. Agora, com o estopim dos casos, afetando vacinados, é possível ver quem use até duas máscaras de proteção, uma por cima da outra.
Outro fator agravante para o estado de alerta e preocupação é o avanço das síndromes gripais no Maranhão, sobretudo em São Luís. A Covid-19 tem se manifestado, na grande maioria dos casos, em quem já se vacinou até com a terceira dose.
Na classe política, os casos também se multiplicam. Em comunicado nas redes sociais, o presidente da Câmara de Vereadores de São Luís, Osmar Filho (PDT), anunciou que testou positivo para a Covid-19. Antes dele, já haviam declarado estar com a doença o governador Flávio Dino (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT).
No entanto, a vantagem da imunização parece ser a amenização dos sintomas. Em geral, os ‘covidados’ vacinados têm se recuperado em casa, mas têm também lotado hospitais, somados aos que estão gripados neste período de chuvas.
O cenário mostra que o certo é se proteger e se cuidar e isso vale para vacinados e não vacinados. Redobrar os cuidados básicos do uso de máscara, de álcool em gel, lavar as mãos, reforçar a imunidade com vitaminas e minerais, alimentando-se bem e tomando bastante líquido.
A Covid-19 avança, junto com as gripes, e os cuidados devem ser reforçados.
