O deputado estadual Yglésio Moysés (PSB) usou suas redes sociais, nesta quinta-feria (10), para fazer crítica a torcedores do Moto Club. Segundo o parlamentar, motenses tentaram agredi-lo após a derrota do time para a equipe do Tuntum, em jogo realizado na quarta-feira, no Estádio Castelão. Ele disse que irá tomar providência cabíveis na lei contra os agressores e que a equipe técnica do time sofrerá alteração, por conta do resultado da partida.
“A violência de alguns marginais que não representam a torcida do Moto não pode ser tolerada. O resultado foi frustrante dentro de campo, é claro. Pra quem ama o que faz, fica-se arrasado quando se perde, mas é preciso levantar a cabeça e seguir em frente pra fazer mais e melhor. Só fracassa quem desiste. Já a violência , essa não se justifica. Marginais não me intimidam e nunca me intimidarão. Solicitaremos as imagens do estádio pra identificar os criminosos”, postou o deputado.
O deputado reconheceu o resultado negativo da campanha do time e anunciou mudanças na equipe técnica. “Ruim o resultado da Copa FMF. Eliminação dura. Fizemos o melhor em termos de dar as condições para o time. Contratamos um técnico que a torcida, em grande parte, aprovou, demos toda a liberdade a ele para construir o time da maneira como achasse melhor. Infelizmente, uma postura em campo que não agradou. A diretoria não vai ter como manter essa comissão técnica, infelizmente, diante de um resultado tão ruim como esse e a dificuldade, inclusive, de relacionamento”, explicou Yglésio Moyses.
Em seguida, ele voltou a criticar a atitude de alguns torcedores do Moto Clube. “A pior coisa é a falta de civilidade da torcida, de uma parte. Óbvio que isso não é uma representatividade da maioria, mas, alguns marginais. Tentaram jogar um copo de alumínio na minha cabeça, em uma velocidade altíssima e acabou pegando na esposa do vice-presidente do Moto e muito provavelmente, fraturou o dedo dela”, denunciou o deputado.
Yglésio ressaltou que o time vem recebendo condições para atuar e que o resultado do jogo não justifica qualquer violência. “Resultado que nos entristece, óbvio. Trabalhamos muito, garantimos pagamento de salário, condições de treino, tudo isso, e o resultado ruim desse. Ficar sem calendário nos frustra tanto como a cada um de vocês [torcedores]. A única coisa que podemos fazer é continuar buscando o aprimoramento melhor e evitar violências como essa”, concluiu o deputado.
