Detinha conta detalhes da operação do Gaeco contra Maranhãozinho

A deputada estadual Detinha (PL) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), nesta terça-feira (26), para falar do cancelamento de operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), órgão do Ministério Público contra o seu marido, o deputado Josimar de Maranhãozinho. A investigação apurava supostas fraudes em licitações de prefeituras maranhenses e tinha como alvo principal o parlamentar.
Por determinação da justiça, a operação foi cancelada e reforçou a tese do casal de deputados de que estariam sofrendo perseguição política.
Da tribuna, Detinha descreveu a cena da operação e ressaltou a surpresa por, na madrugada, ter helicóptero e policias armados em sua casa. “Eu estava com roupa de dormir e disseram que eu tinha que abrir porque, senão, iam derrubar a porta da minha casa. Estavam na minha casa, sabendo que eu estava sozinha com meus filhos. Levaram o que quiseram e o que não deviam. Quem fez isso, sabia que não ia dar em nada”, supôs a deputada.
Defendeu o marido ao afirmar que, “durante os oito anos da administração como prefeito [do município de Maranhãozinho], a prestação de contas do Josimar sempre foi correta”. Ela atribui uma suposta “perseguição” à entrada de Josimar na disputa pelo governo, nas eleições de 2022.
“Será que não temos direito? Será que não podemos lançar uma pré-candidatura a governador? Será que o Estado do Maranhão é um ambiente fechado, onde temos que pedir autorização para alguém?”, questionou.
Afronta e arbitrariedade
Para a deputada, a ação policial foi uma afronta. “Como mulher, da forma que foi, da forma agressiva, da forma desrespeitosa que entraram na minha casa, em Zé Doca, quebraram abajur, quebraram cadeiras, quebraram portas e eu fiquei aguardando mais alguma coisa que poderia vir. O que aconteceu comigo foi realmente uma falta de respeito”, disse, indignada.

Postagens relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *