Greve de professores segue para 17 dias sem acordo

A greve dos professores da rede municipal continua e, nesta quinta-feira (4), completa 17 dias a paralisação, ainda sem indícios de um acordo. O maior impasse é quanto ao índice de reajuste salarial. O Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação) propôs um percentual de 17,62%, que foi rejeitado pela Prefeitura de São Luís. A gestão municipal alegou restrições orçamentárias para o cumprimento da oferta.

Em decisão, emitida no fim da tarde de terça-feira (4), a desembargadora do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), Maria Francisca Gualberto Galiza, autorizou o desconto das faltas dos professores grevistas. A greve já é considerada ilegal pela justiça.

A justiça negou os pedidos do para que fossem suspensos os efeitos do ato de convocação da prefeitura. No ato, os servidores deveriam retornar aos seus postos de trabalho, a partir do dia 26 de abril e se assim o fizessem, as faltas não seriam descontadas.

A desembargadora autorizou ainda, a contratação de professores temporários para dar andamento às aulas, enquanto durar a paralisação. Na ocasião, ela destacou que não estava configurada “situação excepcional” criada pelo Município que justificasse o movimento grevista.

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