“Minha candidatura está de pé”, afirma Ciro Gomes em ‘manifesto’

O candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT), fez um manifesto à nação nesta segunda-feira (26), em defesa de sua candidatura e contra o chamado voto útil. Ele se disse vítima de uma ‘campanha virulenta’ que tenta, segundo ele, fazê-lo desistir da eleição, mas afirmou que prossegue na disputa. O objetivo é não perder eleitores para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou para o atual, Jair Bolsonaro (PL), na disputa presidencial, adversários aos quais ele teceu críticas.

Terceiro colocado nas pesquisas, o pedetista, em seu pronunciamento, garantiu que sua candidatura ‘está de pé’. Parte de seus apoiadores defende voto em Lula para que o petista possa tentar vencer Bolsonaro já no 1º turno.

Nas últimas semanas, apoiadores de Lula e de Ciro Gomes passaram a defender que eleitores do candidato do PDT migrem para o ex-presidente com o objetivo de levar o petista a vencer já no primeiro turno, marcado para 2 de outubro. Para vencer uma eleição na primeira rodada da disputa, um candidato precisa somar 50% mais um do total de votos válidos – sem contar votos brancos, nulos e abstenções.

“Estou sendo vítima de uma gigantesca e virulenta campanha, nacional e internacional, para retirada da minha candidatura. Anotem e leiam meus lábios: nada deterá minha disposição em seguir em frente […] e denunciar os corruptos, farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas”, apontou Ciro Gomes.

E continuou dizendo que “minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância. E meu nome continua posto, como firme e legítima opção, para livrar nosso país de um presente covarde e de um futuro amedrontador”.

Sem citar nomes, Ciro Gomes disse “querem” calar o que ele chamou de “vozes da dissidência” e submetê-las a dois blocos rivais que, na opinião do pedetista, disfarçam “profundas semelhanças”. “Agora, na reta final da campanha mais vazia da história, embalam tudo no falso argumento do voto útil. Com essa pregação, querem eliminar a liberdade das pessoas de votar. No regime de dois turnos, primeiro [deve-se votar] no candidato que mais representa seus valores e, se for o caso, optar depois por aquele que mais se aproxime de suas ideias”, declarou o candidato.

O pedetista dedicou boa parte da fala a criticar Lula e Jair Bolsonaro e disse que há um “estelionato eleitoral” em andamento, pois, na opinião dele, quem votar em um dos dois adversários será “ludibriado”.

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