“Nada vai abalar ou atacar a democracia brasileira”, afirma Ricardo Capelli sobre atos de 08 de janeiro

O interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal e secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, falou sobre as principais ações de combate aos atos antidemocráticos praticados no último dia 8, no Distrito Federal. “A democracia segue firme. Nada vai abalar ou atacar a democracia brasileira”, enfatizou ele em entrevista concedida a uma emissora local, por videoconferência, nesta quinta-feira (19).

“Nossa missão principal era estabilizar as forças de segurança e estabelecer uma linha de comando e isso conseguimos fazer. Estamos apurando as condutas inadequadas dos agentes da lei e temos cinco inquéritos da Polícia Militar e um na Polícia Civil, conduzidos pelas corregedorias e ao mesmo tempo, estamos reconhecendo e valorizando os que serviram à democracia nos ataques do último dia 8.Temos 42 policiais que foram feridos e que serão promovidos pelos seus atos de bravura”, frisou Ricardo Capelli.

Ele garantiu que todos os participantes dos atos “serão identificados e tratados na forma da lei”. As investigações são feitas com apoios de imagens da câmeras, depoimentos e também, denuncias. “Hoje em dia é muito difícil a pessoa cometer um crime e não ser identificado”, ressaltou.

Sobre se há maranhenses entre os extremistas, Capelli disse não ter esta confirmação, mas, que há mais de mim detidos de vários estados do Brasil e destacou que, o ocorrido no Distrito Federal “foi premeditado”, dado o aparato em armamento e outros itens, apreendido durante as investigações.

Sobre fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de que houve falha no serviço de Inteligência da polícia do Distrito Federal e que ele não teria sido avisado, Capelli disse que “tudo está sendo apurado e vamos identificar os que atentaram contra a democracia brasileira”.

Capelli anunciou que sua missão de intervenção encerra em 31 de janeiro e que, até lá, estará a postos para garantir que todos os envolvidos serão punidos e que “a ordem no Distrito Federal está estabilizada”.

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