Fernando Segóvia, indicação de Sarney na Polícia Federal

Ex-superitendente da Polícia Federal no Maranhão, o delegado Fernando Segóvia não chegou ao topo da PF à toa. No seu discurso de posse, o novo diretor deu pistas de que foi posto no lugar para manter as coisas sob controle da chefia. Entenda-se como chefia o bando que a Procuradoria Geral da República definiu como Orcrim do Planalto ou aqueles senhores que integram o “Quadrilhão do PMDB”.

A presença do presidente da República na posse de um policial na direção geral de um órgão de Estado, e não de governo, é um sinal de que o ventríloquo (Temer) não poderia faltar a seu boneco (Segóvia). Como tudo o que acontece no governo Temer,a nomeação de Segóvia é tudo lorota pra enganar cidadão.

A chegada de Segóvia ao topo da PF é o mais descarado ato público da história do crime organizado tomando o poder no Brasil. Acabou-se a ideia de uma Polícia Federal republicana e autônoma.

O delegado Segóvia chegou ao Maranhão em 2008. Era tido como um policial federal especializado em informação (arapongagem). Por aqui apadrinhou-se com políticos integrantes do Quadrilhão do PMDB. Na arapongagem encontrou a solução para livrar um figurão filho de cacique do PMDB do xadrez da federal.

Ao chegar ao comando da PF, Segóvia cita algumas operações da PF em andamento no país, entre elas a Sermão aos Peixes no Maranhão. Seria um sinal inequívoco de apoio aos chefes, a citação a Sermão aos Peixes? Soou muito mal Segóvia.

A deferência do novo chefe da PF a operação Sermão aos peixes, surge no mesmo instante em que a operação tem sido desqualificada, por conta dos fatos “investigados” não se confirmarem. Assim como os resultados da 5ª Fase da Sermão aos Peixes, a chegada de Segóvia ao topo da PF, aparenta ser um fato inexplicado.

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