Anúncio de fechamento de mais de 400 agências do BB preocupa; Maranhão vai perder 13

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No Maranhão, 13 agências do BB vão fechar as portas
No Maranhão, 13 agências do BB vão fechar as portas

Repercute muito no país o anúncio do Banco do Brasil de um conjunto de medidas para uma reestruturação significativa em suas operações. No pacote estão incluídos fechamento de mais de 400 agências e plano extraordinário de aposentadoria incentivada. Segundo o comunicado, 18 mil funcionários, que já estariam em condições de se aposentar, são o público-alvo do plano, que vai receber adesões até o dia 9 de dezembro.

O Maranhão vai perder 13 agências do Banco do Brasil, em 2017, e pretende ainda aposentar 248 funcionários em todo o estado. O processo de reorganização é nacional e visa uma economia anual na ordem de R$ 750 milhões. Ao passo que abre mão de agências tradicionais, o banco informou que vai investir na digitalização do atendimento ao cliente.
Em São Luís, as agências do Anjo da Guarda, Jaracati, da Praça Deodoro e do Hospital Materno Infantil vão ser atingidas. Já no interior do estado, serão encerradas as agências dos municípios de Açailândia, no Parque das Nações, e Imperatriz na Praça da Cultura. Serão transformados em postos de atendimento as agências dos município de Amarante do Maranhão, Itinga do Maranhão, Lima Campos, Matões, Olho d’àgua das Cunhãs, Paranarama, e em São Luís serão transformados em postos as agências dos bairros Alemanha e Anil.
Com as mudanças para o próximo ano, cinco agências serão encerradas e oito serão reduzidas a postos de atendimento. Assim, os clientes do banco no estado terão 105 agências e 51 postos de atendimento.

O banco já havia incentivado a demissão de 4.992. Atualmente, a instituição financeira tem um pouco mais de cem mil funcionários. Se todos aceitarem a proposta do banco, a redução no quadro será de cerca de 18%.

As mudanças 
No mesmo comunicado, o banco avisou que vai fechar 402 agências, 8% das 5.060 existentes atualmente. Também vai mudar o status de 379 unidades, que passarão a funcionar como postos de atendimento. A reestruturação também vai redimensionar a direção geral, as superintendências e os órgãos regionais. As medidas serão postas em prática a partir do ano que vem.

O banco afirma, no comunicado ao mercado, que os municípios não vão ficar desguarnecidos com o fechamento de agências. Diz que a decisão foi tomada “de forma a adequar-se ao novo perfil e comportamento dos clientes, com o aproveitamento de sinergias, a otimização de estruturas e a ampliação de serviços digitais, sem comprometer a presença do BB nos municípios em que atua”.

O impacto do plano de demissão será anunciado após o período de adesão em dezembro, mas o fato relevante anuncia a economia com o fechamento das agências: “É estimada em R$ 750 milhões, sendo R$ 450 milhões decorrentes da nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões da redução de gastos com transporte de valores, segurança, locação e condomínios, manutenção de imóveis, entre outras”, diz o comunicado do BB.

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