Brasília com Esplanada fechada após ataques extremistas

Brasília amanheceu com serviço de transporte público atrasado e Esplanada fechada, nesta terça-feira (13), após atos de vandalismo que toaram a cidade, na noite de ontem. Os atos foram um pouco após a cerimônia de diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em protesto contra a prisão de um ativista acusado de promover atos antidemocráticos, extremistas tentaram invadir a sede da Polícia Federal. Eles atearam fogo em ônibus e carros que estavam na região. Em um dos locais, um carro foi incendiado ao lado de um posto de gasolina, em altíssimo risco de uma explosão.

Segundo informações das autoridades de segurança, a arruaça começou após a prisão do cacique José Acácio Serere Xavante. Ele se tornou conhecido por liderar indígenas bolsonaristas em atos em espaços públicos. Serere foi preso, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A prisão foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que entendeu que a detenção do indígena é uma forma de garantir a ordem pública.

Segundo o entendimento da PGR, o cacique se utiliza da posição de líder indígena do Povo Xavante para levar os seguidores a ameaçar o presidente eleito Lula, além dos ministros do STF. “A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos”, alegou a PGR no documento de petição.

A segurança ao redor do hotel onde se hospedou Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), foi reforçada.

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